Para ampliar as fotos, clique em cima da mesma. Todas as fotos têm Copyright ©. Se precisar de uma delas entre em contato através do e-mail: pedrachave@eba.ufrj.br .
https://www.mosteirodesaobentorio.org.br/
As plantas baixas que demonstram a expansão do piso térreo ao nível da Igreja de Nossa Senhora do Monte Serrat estão disponíveis no livro Construtores e Artificies do Mosteiro de São Bento de Dom Clemente Maria da Silva Nigra.
Francisco Frias da Mesquita, nomeado para o cargo de Engenheiro-mor do Brasil no ano de 1603, projetou em 1617 a fachada principal da Igreja do Mosteiro de São Bento. Sua construção todavia iniciou-se em 1652 e ao que se sabe, levou 40 anos, sendo então executada por Frei Bernardo de São Bento Corrêa de Souza.
Toda lavrada em pedras aparelhadas, a fachada que está voltada para o sul, tem a sua parte central pouca coisa avançada em relação aos campanários, o suficiente para lhe conferir movimentação e auxiliar na estabilização.
O adro é arborizado e mesmo em pequeno aclive apresenta relação espacial muito harmoniosa com as dimensões de altura e largura do conjunto.
Os três arcos plenos que antecedem a galilé, são encimados pelos três janelões do coro, que apresentam sobre-vergas retilíneas. Estes arcos plenos também dão sustentação a abóbada da galilé, da qual falaremos logo adiante. A modenatura tem carácter clássico e é sofisticada. O caráter da simetria está presente em todo o conjunto e só não é uma fachada absolutamente simétrica porque um dos vãos da torre campanário, a do lado da Epístola, apresenta um vão pouca coisa maior que os demais.
Uma cimalha real percorre o perímetro da Igreja, que tem seus cunhais aparentes, definindo a marcação sêxtupla da modenatura e encimados por pesadas esferas, que lhes fazem as funções de coruchéus.
Na galilé, as duas paredes laterais possuem acabamento em azulejos policromados assentados em 1880. O ambiente é em abóbada de berço, de curva diretriz em arco abatido e apresenta dois arcos aflorados, compondo com os três vãos uma perspectiva curiosa neste caprichoso nártex. O arco de entrada central, tem maior flecha e maior luz, parte do privilégio da perspectiva para quem se aproxima da nave central; já os dois arcos laterais possuem diâmetro um pouco menor. Pelo lado de dentro da galilé, abobadilhas de aresta surgem, quando a grande abóbada de diretriz abatida encontra as abóbadas de diretriz circular.
Os três principais vãos receberam portões de ferro fundido lindamente trabalhados e estão datados de 1880. Sabe-se que anteriormente haviam outros portões, de 1752, em ferro lavrado que receberam douramento.
A vista da galilé para o adro, além de mostrar todo o “rendilhado” dos portões, também enfatiza as abóbadas executadas entre 1670 e 1671.
As vergas das portadas de entrada na Igreja Abacial, são constituídas de dintéis monolíticos (Referência Teórica 2, item 1). As portas foras feitas em 1671, por Frei Domingos da Conceição. Frias da Mesquita teria projetado frontões triangulares para as três portadas, todavia Frei Bernardo de São Bento optou pela sobriedade das vergas retas, contornadas pelas curvilíneas arestas de execução primorosa, o que inclusive as valoriza.
Pelos dois lados do adro, alpendres antecedem o acesso ao Mosteiro pelos portões laterais. Projetados por Francisco Frias da Mesquita em 1617, os alpendres apresentam lindíssimas e delgadas colunas portadoras de grande apuro estereotômico. O portão pelo lado da Epístola é datado de 1655 e o restante dos alpendres de 1666. Ainda no lado da Epístola, sobre o frontão, um nicho guarda a imagem de São Bento, feita por Frei Agostinho de Jesus. No mesmo alpendre ainda se pode encontrar duas conversadeiras.
Os pórticos de pedra diferem entre si, uma vez que o pórtico pelo lado do Evangelho não apresenta o frontão
Algumas considerações sobre os aspectos estereotônicos externos:
O portão central que apresenta o brasão de armas da Congregação Beneditina, da Ordem de São Bento no Brasil ocupa lugar de destaque na bandeira do portão central. Este portão é emoldurado por perfeito aparelhamento de pedras; no arco pleno são anguladas simetricamente à perfeição e apresenta uma miúda pedra chave, com raro destaque. Toda a composição é homogênea, considerem-se cada um dos pórticos isoladamente, ou o tríplice conjunto.
As seis impostas estão alinhadas com uma verga de ferro da bandeira dos vãos (onde se lê a data de 1880), o que acentua a horizontalidade do conjunto de pórticos, dominados pelos contrafortes de orientação vertical, que se encaminham ao frontão, como se pode constatar na imagem abaixo, integral da fachada (autoria do artista fotográfico Alex Salim). Duas cimalhas reais que percorrem paralelamente a fachada, uma menor e outra de maior saliência e balanço, colaboram na busca deste equilíbrio plástico, fazendo o contraponto horizontal.
Completo em termos de elementos estereotômicos, em toda sua arquitetura, o Mosteiro de São Bento traz em sua face norte um arco botante, ou arco de botaréu. Algo pesado é um contraponto plástico aos predecessores góticos europeus; o arco botante do Mosteiro de São Bento foi tratado como contraforte por Silva Nigra. No arco botante, Frei Bernardo de São Bento buscou a leveza através da aplicação de curvas e contra-curvas elementos sempre presentes no Barroco, que dignificam o apoio, como um todo. Este botaréu, foi executado entre 1684 e 1690. Um vão em arco pleno completa sua importante missão de sustentação. Parecendo-se complementos estéticos, mas sendo elementos de compressão do conjunto, uma perfeita esfera de pedra e um coruchéu piramidal também completam esteticamente ao robusto arco.
Em termos de Estereotomia, não se pode deixar de mostrar a inclinação do paramento externo até a gola, que à maneira das cortinas das fortificações, auxilia às fundações de pedra. Estabilizar ao muro ou à parede, de modo com que as pedras diminuam de tamanho, da maior (em baixo) para a menor (em cima) fatalmente tornará o conjunto bem assente, firme. Não raro, tais paramentos são encimados por golas, como no caso do Mosteiro, ou até por cimalhas reais.
Há um detalhe que não pode passar desapercebido: ao nível térreo, pelas plantas publicadas do Dom Clemente Maria da Silva Nigra, em seu magnífico livro “Construtores e Artistas do Mosteiro de São Bento“, as paredes externas medem 2,0m de espessura.
Um arco abatido de pedra excelentemente talhada dá sustentação a um patamar de uma escadaria, deixando um espaço aproveitável próximo à cozinha do Mosteiro.
As imagens adiante, além deste, ilustram outros detalhes exteriores da pedra estrutural talhada.
Na fachada principal (sul), alguns detalhes saltam aos olhos do apreciador da boa Estereotomia: uma gárgula, um buzinote, esferas de pedra, os seguros cunhais drapeados (Referência Teórica 1) , os arcos dos campanários e a cimalha real.
Algumas considerações sobre os aspectos estereotônicos internos:
Na antiga adega, hoje sala de música e leitura, duas robustas pilastras de pedra sustentam às abóbadas de arestas. O capialçado da porta de entrada é em arco rebaixado (Referência Teórica 2, Item 3), enquanto as abóbadas são causadas pelo entroncamento de superfícies cilíndricas de diretrizes abatidas.
O monge e Arquiteto Frei Bernardo de São Bento abusou das qualidades projetuais (em 1684), pois acima desta sala está todo o pedrame do Mosteiro. A execução é de aproximadamente 1700.
De maneira algo incomum, o fuste inteiriço se assenta tanto à base e ao plinto, quanto ao capitel, em um ajuste perfeito ao ábaco quadrado; embora não seja nenhuma ordem arquitetônica conhecida, o capitel é bastante robusto, embora seja leve e delicado.
Abóbadas de berço, nas escadarias executadas pelo Arquiteto Frei Manuel do Rosário de Buarcos. A segunda imagem está datada entre 1660 e 1663. Os degraus de mármore, foram apostos no início do Século XX, em 1906.
A verga do vão da lindíssima Capela das Relíquias, já não ostenta a frase “VENITE ADOREMUS!” que outrora a distinguia. Esta verga é encimada por uma linda sobre-verga (segunda imagem abaixo). Após detalhado exame local, tudo nos leva a crer que sua pedra chave é apenas decorativa, e que se trata de um dintel monolítico (Referência Teórica 2, item 1), como aliás os são os dintéis das celas dos monges.
Em uma das imagens abaixo, o monge Arquiteto Dom Paulo Coutinho, OSB, orienta aos também visitantes de nosso grupo, os Professores Carlos Alberto Lombardi Filgueiras e Arnaldo Lyrio Barreto. O instantâneo ocorreu no canto do corredor do primeiro pavimento, projetado e construído por Frei Bernardo de São Bento. A linda abóbada de berço corre de encontro a outra, transversa. A data apontada desta região do Mosteiro é entre 1684 e 1693. O crucifixo (cujo Cristo mede 1,96 X 1,84m), foi executado entre 1698 e 1703 e é obra de Frei Domingos da Conceição.
Consultado, Dom Mauro Maia Fragoso, OSB, ensinou que: “o sino é tocado as 4:30h (fora da pandemia) para o despertar dos monges; depois, por volta do meio dia, para dar início ao serviço do almoço e também às 18 horas, para o jantar. É usado também em casos particulares, como as reuniões capitulares, vestição de noviços e traslados internos de monges falecidos”.
Nas imagens abaixo, pode-se notar o lindo chafariz de taça que se destaca no arborizado claustro. Obra de 1906, neste chafariz foi reaproveitada uma coluna, que sustentava um antigo alpendre em uma portaria que foi desativada. A diagramação do piso junto à taça se utiliza de regiões de setores circulares angulados portanto, compondo magnificamente o centro do pátio.
Participa do elenco de obras de José Fernandes Pinto Alpoim, a atribuição da reforma e de uma construção, executada entre 1743 – 1755.
Cita Dom Clemente Maria da Silva Nigra à pág.103: “Revela este documento arquitetônico ter sido Alpoim o reformador da planta original do impressionante claustro de São Bento. No arquivo do mosteiro não encontramos outra referência ao grande idealizador dos projetos das Igrejas (…).
Em 1743 o operoso e dinâmico abade construtor, Frei Francisco de São José, amigo e conterrâneo de Alpoim resolveu dar princípio a hum Claustro todo de cantaria excelente. Este edifício é o mais nobre que tem a província toda. As plantas originais deste claustro___ da traça antiga do Frias, que foi por onde iniciou este mostrº. O monge arquiteto Frei Bernardo de São Bento de 1689 a 1693 nada quis alterar do velho projeto, como explicitamente afirma nas Declaraçoins de obras. Alpoim conseguiu um conjunto harmonioso reunindo habilmente a severidade das antigas linhas com a perfeição de seu novo projeto. Manteve a planta baixa de autoria do Frias, a disposição e a forma dos arcos e das abóbadas; mas atualizou a parte superior das varandas, cujas portadas e paredes de pedra lavrada honram o gênio e a aptidão do autor.
A amizade ligava o arquiteto José Fernandes Pinto Alpoim aos monges de São Bento, particularmente ao bispo D. Frei Antônio do Destêrro – prelado do Rio de Janeiro de 1747 a 1773 – nos faz crer com grande convição que deve ser êle também o autor da planta da Casa de Retiro São José, construída pelo mesmo Bispo, na Chácara do Rio Comprido, onde hoje se acha o Seminário Arquidiocesano; e, consequentemente, da Casa Grande da fazenda de São Bento do Iguaçú, levantada pelos beneditinos entre 1754 e 1757. (…)”
Ainda sobre José Fernandes Pinto Alpoim, citando a Profª. Teresa Cristina de Carvalho Piva em sua tese de doutoramento “O Brigadeiro Alpoim“, a pesquisadora Laís S. Jasmim resumiu:
“Em 1586 chegaram ao Rio de Janeiro dois monges beneditinos, Pedro Ferraz e João Porcalho, vindos do Mosteiro de São Bento de Salvador na Bahia, com afinalidade de fundar na cidade um mosteiro beneditino. Em 1617 começaram as obras do mosteiro atual segundo o plano traçado pelo engenheiro militar português Francisco Frias de Mesquita, porém algumas alterações no projeto foram feitas durante a execução da obra pelo Frei arquiteto Bernardo de São Bento Correia de Souza. Em meados do século XVIII o claustro interno do mosteiro foi reformado por Alpoim, que conseguiu um “conjunto harmonioso”, segundo Silva Nigra, reunindo a severidade das antigas linhas com a perfeição do novo projeto. Alpoim, ao reformar a fachada interior do claustro, manteve a planta baixa do projeto original, a forma dos arcos em estilo romano e as abóbadas. Atualizou aparte superior das varandas e revestiu tudo de cantaria. O depoimento de Silva Nigra sobre a reforma do claustro diz que Alpoim “atualizou a parte superior das varandas, cujas portadas e paredes de pedra lavrada honram o gênio e aptidão do autor”.
As demais imagens do pátio do claustro demonstram como as abóbadas sustentam estruturalmente o nível construído acima. Cada coluna apresenta, em sua face externa um desenho particular, um espessamento central que dissimula contrafortes que colaboram muito com a estabilidade de todo o paramento. Balcões reais (executados em pedra portante), apresentam grades de ferro de desenho à feição do século XIX, com parapeito sacado.
Seguem-se instantâneos da sala anexa ao refeitório. Esta sala apresenta uma Estereotomia bastante complexa, que está a requerer visita e estudo mais detalhado.
À entrada da sala de refeições, encontra-se um dintel monolítico (Referência Teórica 2, item 1), no qual se identifica a data de 1742. A obra de Frei Bernardo de São Bento, foi projetada em 1684 se compõe em um salão-refeitório, dividido em por quatro arcos de pedra aflorados, impondo uma sutil modenatura que permite maior leveza ao ambiente, sem prescindir das arestas curvilíneas.
Interessantes detalhes estereotômicos são encontrados nos mais recônditos lugares, como por exemplo mãos francesas que sustentam aos bancos de madeira usados pelos monges, no refeitório.
O vão de acesso à cozinha é em arco pleno.
Nesta sala de almoços há um púlpito de onde, às refeições um monge lê para os demais. A bacia do púlpito é em pedra ricamente canelada, à maneira das cimalhas; já o tambor de madeiras exibe uma “rocaille” pintada, que emoldura um brasão da ordem.
O acesso ao púlpito se dá por um vão na parede à direita de quem entra no recinto. Uma escada de alguns degraus, enclausurada no interior da parede leva ao cubículo. O destaque da imagem seguinte, apesar ostentar baixa qualidade, pode favorecer à compreensão do púlpito citado.
Na imagem abaixo, ao centro e ao fundo a mesa do Abade. Ao centro em sentido longitudinal, a mesa para convidados; nas laterais as mesas para os monges beneditinos.
Na imagem seguinte, evidencie-se que o acesso ao púlpito, se dá sob uma das impostas. Isso nos leva a crer em duas possibilidades: a primeira delas é que esta imposta seja uma enorme pedra de perpianho, para que possa sustentar à toda a arcada abatida; outra possibilidade é de que o conjunto de pedras estabilizadas aflore, plasticamente só na arcada. Esta hipótese reforça a tese da qualidade e da intencionalidade da modenatura do local.
Seguem-se algumas imagens de diversas abóbadas de arestas encontradas no Mosteiro.
Abaixo, a enorme sacristia, que segundo Dom Clemente Maria da Silva Nigra, foi projeto e execução do Frei Bernardo de São Bento. Ao fundo o altar do Senhor dos Martírios, executado por Alexandre Machado Pereira, sob a traça do Frei Domingos da Conceição. Esse retábulo foi executado entre 1714 e 1717. A lindíssima pintura é de Frei Ricardo do Pilar.
A Sacristia possui magníficos arcazes, dos quais, não se pode furtar a mostrar. Juntamente às molduras dos vãos, janelas e portas (incluindo o douramento) são obra do Mestre entalhador Inácio Ferreira Pinto executados entre 1787 e 1789.
Estereotomicamente o ambiente é formado pelas interseções de abóbadas de berço em arco abatido de raro esmero e delicadeza. Divide ao enorme salão, um arco abatido de pedra saliente, que traz toda a leveza e graça plástica que a modenatura pode proporcionar, para que o ambiente não se transformasse em algo assemelhado a um longo corredor.
Ao fundo, margeando aos dois lados do vão pode-se notar dois armários embutidos, cujas portas foram executadas entre 1688 e 1691, por Frei Domingos da Conceição.
O tema dos quadros ovais contam a história de José do Egito, pinturas estas atribuídas a José Patrício da Silva Manso (nascido em Minas); suas pinturas estão envolvidas por magníficas molduras também entalhadas pelo Mestre Inácio Ferreira Pinto.
Segundo Silva Nigra, a sala do lavabo foi construída entre 1795 e 1800. Nesta sala, sob magnífica e perfeita abóbada de arestas, o chafariz de quatro faces rouba a cena. Foi feito em 1798, em Lisboa, em mármore de lióz (como as bacias de água benta da Igreja abacial)
Assim como na sacristia, ajustado na pedra chave da abóbada de arestas, um aplique ricamente entalhado corrobora o tom de classe e de bom gosto destes ambientes.
Com a devida licença, incomparável no Brasil, o conjunto de abóbadas de aresta do claustro do Mosteiro de São Bento é extremamente apurado e sem igual. Cada uma das superfícies cilíndricas, para encontrar a sua correspondente perpendicular, repousa sobre magníficos arcos plenos de pedra aparente. As curvas são perfeitas, cuja simetria reúne todas as qualidades concebíveis, incomparáveis e cujo padrão é o ideal. Do lado interno, as impostas são mísulas maravilhosamente esculpidas.
A claustro reúne projetos de 1617 de Francisco Frias da Mesquita (pelo lado da Epístola da Igreja Abacial) e de 1684, elaborados por Frei Bernardo de São Bento. Para que se possa fazer uma avaliação, o conjunto abobadado sustenta, entre outras coisas, a imensa Biblioteca localizada no piso superior.
Os potente pilares foram executados em sistema de drapeado das pedras, cuja trama surpreende, a exemplo que tudo no Mosteiro, pelo apuro na execução.
O arco abatido abaixo foi datado, nas duas aduelas laterais à pedra chave; na inscrição se lê 1984. Além da perfeição de sua execução, denota-se impostas elaboradas à maneira de capitel e um raro atributo em relevo no intradorso da pedra chave, que mais além, apresenta um floreal em suas faces.
Imagens gerais:
A imagem abaixo, nos mostra a porta da sacristia. O entalhe de toda a pedra é da autoria de Frei Bernardo do São Bento, executada entre 1670 e 1673, segundo os cânones de Sérlio. As portas de jacarandá foram feitas por frei Domingos da Conceição entre 1688 e 1691.